Zoeira e teorias marcam etapa goiana de Mundial
Data: 25 de março de 2015
Veículo: O Popular
Link direto para a notícia: http://www.opopular.com.br/editorias/esporte/zoeira-e-teorias-marcam-etapa-goiana-do-mundial-1.811571
A torre de controle liberou a pista para pousos e decolagem, mas a intenção era manter o avião no ar. Na etapa de Goiânia do Campeonato Mundial de Aviões de Papel, ontem, o pessoal levou a brincadeira a sério. “É preciso lançar com angulação de 44°”, calculou o estudante de Engenharia Mecânica, Bruno Monteiro, de 18 anos, vencedor da categoria de maior distância.
Bruno conseguiu 30,61 metros, alcance que quase atingiu o limite do ginásio do Centro de Esportes do Campus Samambaia. Com avião feito em formato de “Y”, ele conseguiu a segunda melhor marca do País, na etapa classificatória até o momento – já foram realizadas competições em seis cidades e, até a próxima terça-feira, ocorrerão mais 11 etapas. Esdras Soares, de Brasília, tem a melhor marca brasileira (32 metros).
Resta ao estudante da Universidade Federal de Goiás (UFG) torcer para que o voo de seu avião não seja superado. Os cinco melhores avançarão para a fase nacional, que ocorre em Brasília, entre os dias 7 e 8 de abril. O campeão nacional concorrerá na fase mundial, que será na Áustria, em maio. Ontem, em Goiânia, foram 65 competidores divididos entre as duas categorias em disputa.
Segundo o regulamento da competição, que segue normas da Associação de Aviões de Papel (PAA, na sigla em inglês) e do livro Guinness dos recordes, o competidor tem de fazer um avião com uma folha de papel fornecida pela organização, tamanho A-4, com dimensões de 297×210mm e pesando não mais que 100 gramas, que só pode ser dobrada.
“Minha tática é fazer o menor número de dobraduras possível, porque dá menos atrito com o ar”, comenta Bruno.
Tempo
Na categoria mais tempo no ar, o estudante de administração da UFG, Danilo Lourenço, de 18 anos, ficou surpreso. “Vim pela zoeira e acabei ganhando”, admite. Ao arremessar seu modelo retangular, foram 7s91 até atingir o solo, o que garantiu o melhor tempo do País, até o momento.